Ester Anastácio, 63 anos
"Aos 48 anos , no ano de 2008( já lá vão 14 anos), foi-me retirada a mama direita. Na altura, o mundo desabou em cima de mim. Com 2 filhos pequenos, um marido sempre do meu lado e com uma força interior, parti para a luta contra o cancro.Seguiram-se três sessões de quimioterapia e 25 de radioterapia. O único efeito secundário que me marcou mais foi a queda do cabelo. No geral, até passei muito bem. Entretanto, seguiu-se a respetiva reconstrução:
1. Foi-me proposta, no Hospital da Prelada, a colocação de expansor, que resultou numa grande infeção e por isso não houve sucesso.
2. Passado mais um ano, avancei para a reconstrução “TRAM” e tudo correu muito bem: o peito ficou idêntico ao outro e as cicatrizes muito leves. Tudo graças ao cirurgião Dr.Alípio, um profissional de alto gabarito, que soube intervir de uma forma espetacular a alguns imprevistos que surgiram, e com sabedoria foram resolvidos.
O pensamento positivo, acompanhou-me sempre e, por isso, posso dizer que sou uma sobrevivente."
