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PINHEIRO-BRAVO

Árvore de porte piramidal enquanto nova, mais tarde cilindro-cónica e por fim grande e arejada, com ramificação verticilada, quase horizontal. Resinosa de 30 a 40 m de altura, com tronco grosso, direito e casca (ritidoma) espessa, castanho‑avermelhada, rugosa e profundamente fendida. Folhas persistentes, aciculares (agulhas), rígidas, verde-escuras, com cerca de 10 a 27 cm, ligeiramente curvadas, inseridas aos pares, na axila de uma folha rudimentar escamosa, sobre um pequeno talo (braquiblasto) provido de uma bainha membranosa que as rodeia na base. Inflorescência em amentilhos monoicos, os masculinos amarelados, com estames escamiformes, em espiga densa; e os femininos com escamas avermelhadas ou violáceas, cada uma delas contendo 2 óvulos. Pinha subséssil, com 8 a 22 cm, castanho‑avermelhada‑brilhante na maturação, ovóide-cónica, com escamas persistentes, lenhosas e 2 sementes (pinhões) em cada escama, permanecendo frequentemente fechada por vários anos. Semente pequena, de 7 a 10 mm, prolongada por uma asa membranácea grande, até 30 mm. Maturação dos frutos no final do Verão ou no início do Outono do segundo ano.

Das gemas, frescas ou secas, preparam-se infusões, xaropes e pastilhas. O pinheiro-bravo é muito utilizado para tratar as bronquites e dores reumáticas. As suas múltiplas ações vão desde anti-sépticas das vias respiratórias, diuréticas (favorece a depuração do sangue eliminando as toxinas), expectorante (facilita a expulsão das secreções dos brônquios e da faringe) e balsâmica, pois contém bálsamos que suavizam as mucosas respiratórias.
O pinheiro‑bravo produz grandes quantidades de resina, que é recolhida através de incisões na casca, em forma de V, depositando-se em taças colocadas abaixo desses cortes. A resina é utilizada na produção de vários produtos químicos, uma vez que possui óleos terpénicos de muito boa qualidade. Grande parte dos produtos resultantes da destilação das gemas (mais de 90%) são exportados, alimentando um grande leque de indústrias de tintas, vernizes, fósforos, colas, farmácia, perfumaria e químicas em geral. Também é de mencionar, a utilização da madeira de pinho na produção de pasta de papel, e na indústria de serração, onde cerca de metade da produção é destinada à exportação.
 
 
IDENTIFICAÇÃO:
FONTES:  http://sig.serralves.pt/pt/flora/detalhe.php?id=883https://jb.utad.pt/especie/Pinus_pinaster
  

PINHEIROS-BRAVO EM RIO TINTO

(Pinus pinaster)

 Nº da árvore  Localização Latitude Longitude  Data da plantação
 00034  Parque Urbano da Quinta das Freiras  41.180009  -8.561447  Desconhecida
 00035  Parque Urbano da Quinta das Freiras  41.179921  -8.561468  Desconhecida
 00089  Parque Urbano da Quinta das Freiras  41.180019  -8.561494  Desconhecida

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