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ULMEIRO

O ulmeiro (Ulmus minor) é uma árvore que pode atingir 20 a 30 m de altura, possui uma copa ampla, oval, arredondada e um pouco irregular, com folhagem densa, proporcionando uma intensa sombra.

O tronco é grosso, direito, um pouco sinuoso e escavado nos exemplares mais velhos, especialmente os submetidos às podas. Casca acinzentada, muito áspera e gretada, com cristas longitudinais que se entrelaçam, mais ou menos profundas de acordo com a idade da árvore. Ramos finos, sem pêlos, às vezes muito suberificados, mas quase sempre com casca lisa e de cor acinzentada. As folhas são simples, caducas, alternas, ovadas ou abovadas, pontiagudas, com a margem simples ou duplamente serrada, assimétricas na base, com 7 a 12 pares de nervuras secundárias quase paralelas e com pecíolo curto. As flores são bissexuais ou hermafroditas, muito precoces, agrupadas em glomérulos globosos (cimeiras axilares multifloras), de cor esverdeada ou avermelhada, quase sem pecíolos. Os frutos são monospérmicos, designados por sâmaras, alados, achatados que parecem “folhinhas” amontoadas, ovais ou arredondados, chanfrados no ápice, com uma asa muito ampla, sendo no início de cor verde clara, por vezes tingidos de roxo e tornando-se acastanhados antes de caírem; medem 7 a 20 mm; a semente é achatada.

 A madeira do ulmeiro tem uma coloração clara ou avermelhada, com anéis de crescimento muito marcados e textura um pouco grossa; é fácil de trabalhar, difícil de rachar e muito resistente à putrefacção quando mantida húmida, pelo que se emprega na construção naval, em alicerces de minas, em poços e antigamente era a preferida para fazer condutos de água. Serve também para o fabrico de móveis, soalhos, peças de maquinaria, prensas, etc. Apesar da madeira ser de boa qualidade, é pouco aproveitada entre nós, pois os ulmeiros são mais cultivados como ornamentais.

As folhas do ulmeiro podem servir de alimento a alguns animais, pelo que se podam frequentemente na época de escassez dos pastos, conservando-se muitas vezes para forragem invernal; estas mesmas folhas, segundo alguns autores, utilizavam-se antigamente na alimentação, cozidas como hortaliças, quando estavam tenras. A casca do ulmeiro tem-se empregado em medicina pela sua riqueza em taninos e como adstringente (capacidade de contrair os tecidos, os capilares, os orifícios e tende a diminuir as secreções das mucosas); também a casca interna tem sido usada como sudorífero e em forma de pomada para as infecções da pele. A mucilagem que se liberta da casca dos ramos jovens era considerada em tempos, segundo alguns autores, como um dos melhores remédios contra as queimaduras. O ulmeiro é uma das melhores árvores de sombra, propaga-se por semente e emite rebentos de raiz que podem ser transplantados.
 
 
IDENTIFICAÇÃO:
FONTES:  http://sig.serralves.pt/pt/flora/detalhe.php?id=160;   https://jb.utad.pt/especie/Ulmus_minor
  

ULMEIROS EM RIO TINTO

(Ulmus minor)

 Nº da árvore  Localização Latitude Longitude  Data da plantação
 00057  Parque Urbano da Quinta das Freiras  41.179768  -8.561698  Desconhecida
 00082  Parque Urbano da Quinta das Freiras  41.179201  -8.561496  Desconhecida

  00057.IMG 155610

 

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